Vou e fico ao som dos seus gemidos
Toda ânsia, angústia e dor engolidas pelo furor das mãos
Sufocadas pelo enlace das coxas

Sobrepostos nossos corpos, unidas nossas almas.

Devaneios em suor, palavras e amor
O tempo se perde, o lençol se inverte
As pernas puxam, trancam, repuxam
Os braços em abraços querem estar mais perto
O intangível se desfaz ao encontro dos olhares seguros do desejo
Sentir, possuir, ser!

...
Pós- êxtase
...

A serenidade aflora a medida que o cansaço desliza entre nossos músculos antes ansiosos, tensos, tão rígidos.

Agora e sempre completos, inteiros, únicos.



Moíra Avelino.

Um antigo sonho


A luz da piscina à noite refletindo em seus olhos
Nós dois conversando, tentando evitar olhar nos olhos com medo que a sinceridade floresça
O vinho, o cigarro...
Nossas mãos se perdendo para não se encontrarem
Tinha me esquecido de como é bom perder a noite para ganhar o dia.
E agora?
Os assuntos sumiram, nossos olhos se cruzam, nossas mão se encontram
Seu rosto chegando junto ao meu e o inevitável acontece...

Eu acordo!



Moíra Avelino.

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Barba, cheiro... São beijos, enlaces, carinhos
Suor, mãos, cintura
Os seios são meus, as pernas são suas
Seus dedos suaves em meus cabelos
Toques avulsos, às vezes incompletos, sempre inteiros
As palmas se fundem, as mentes se ligam, as peles se confundem, as salivas se misturam
Numa conta impossível
De dois nos multiplicamos em um
Nos dividindo sem permanecermos os mesmos.


Sempre, sempre, sempre...
Nós atados.



Moíra Avelino.

Blogando

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